Um teto parisiense para chamar de nosso!!!

Procurar apartamento é minha sina! Não tenho dúvidas. Morei praticamente a minha vida inteira em duas casas: primeiro na da minha vó, depois na da minha mãe. Isso lá em Aracaju. Quando acabou a primeira fase da minha vida.

Desde os meus 17 anos, quando mudei para Sampa e começou minha vida de gente grande, vivo pulando de um apê para outro, em várias cidades. Ano passado comecei a busca pelo “apê perfeito” – um eufemismo para “o mais perfeito possível que nosso dindin possa comprar”. Tarefa chata, sem glamour e que gera dores de estômago. E o que é pior: até agora sem sucesso.

Mas parece que os ventos que sopram lá pelas zoropa me trouxeram mais sorte!! Depois da terceira mosqueteira abandonar o nosso voo-Tam-promocional-dividido-em-cinco- vezes, descobri que as diárias dos hotéis subiram muuuuito (é... a crise parece que está passando na Europa também) e já estava me despedindo dos meus queridos euros que deveriam me acompanhar até a Alemanha.

Mas eis que me lembro de um colega de trabalho falando do quão prático era alugar apartamento em Paris e resolvi fuçar. Olhando num blog aqui e numa comunidade no Orkut ali, achei ótimas opções e logo, logo já estávamos recebendo contrato de locação e fazendo pagamentos pelo paypal (que até um mês atrás era apenas um troço sobre o qual eu havia lido na Exame). Por enquanto, me parece uma ótima opção. Resta saber se não dormiremos às margens do Sena!

ANOTE:

Onde buscar: Encontramos o nosso Studio no www.homelidays.co.uk , site bem recomendado por vários blogs e comunidades do Orkut. Dá para ver fotos dos apartamentos, localização e a opinião de quem já se hospedou. Mas existem vários outros sites. Vi outras excelentes opções de apês em: www.nyhabitat.com

Como procurar: Nosso primeiro critério de busca foi localização. Escolhemos um pertinho do Louvre para poder fazer bastante coisa a pé. Também é perto de metrô, supermercado etc. Qdo sairmos de lá coloco a localização e fotos no blog. O segundo critério, óbvio, foi preço. Nossa diária vai ficar em torno de 30 euros, quase o preço de um albergue. Além disso, procuramos um apê bem equipado: com cozinha completa (o que vai nos permitir comprar no supermercado e tomar café e jantar “em casa”), máquina de lavar (menos dindin para lavandeira), ferro e tábua de passar (sim, vamos levar nosso lado Maria com a gente) e internet. Ah, os lençóis e toalhas já estão incluídos!

Pagamento: Abri uma conta no paypal. Achei mega fácil de usar e bem mais seguro do que mandar os dados do cartão por e-mail. O combinado é fazer um depósito/sinal e pagar o restante no dia em que chegarmos.

Momentos de tensão: Se você ainda não tem uma conta no Paypal, vai levar uns dois ou três dias até todo o processo ser concluído e eles liberarem seu cartão. Até lá, resta torcer para seu apê não ser alugado para outro. Depois que paguei o depósito, o proprietário tem me dado menos atenção: antes respondia quase na mesma hora, agora responde depois de três e-mails desesperados. Mas quem já alugou garante que o moço é honesto e resolve todos seus problemas rapidamente.

Agora é se preparar para carregar as malas três andares acima (sem elevador, viu debinha?). E caprichar nos patuás, afinal num prédio de 1600 e com tanta gente que já morreu de peste ou foi decapitado nessa cidade, com certeza deve ter algum gasparzinho habitando os corredores....(brrrrrr!!!!)