Eu adoro passar horas em cafés, conversando com amigos ou simplesmente aproveitando para folhear um livro ou ler um jornal. Eu passo na porta de um café e já me dá um faniquito de “comer uma coisinha”, “tomar um café para acordar” ou qualquer outra desculpa que invento na hora. Mas confesso que odeio café expresso e acho que nem gosto muito de café puro. Meu marido sempre diz que o café é só uma desculpa minha para comer o chocolate do capuccino da Kopenhagen, já que faço questão de nem mexer e tomo o café amargo de olho fechado, garantindo o prazer de mais chocolate no final. Café para mim tem que ser com alguma coisa (leite, creme, chocolate...), puro não.

Na época de faculdade, andava muito pelo Fran´s café. Quando morava na Heitor Penteado, o Frans em frente ao Metrô Vila Madalena era parada obrigatória da turminha. Sempre reclamávamos do atendimento, de não ter coca-light (nem metade dos itens do cardápio), mas virava e mexia lá estávamos nós para um lanche rápido, chorando pitangas de trabalho, fazendo drama Queen ou simplesmente dando umas boas risadas.

Enquanto leio os inúmeros guias que já comprei para a viagem, sempre procuro algumas dicas de cafés legais para visitar. Por isso, foi uma surpresa mais do que agradável a dica que encontrei hoje no twitter com os 10 mais lindos cafés do mundo: http://www.ucityguides.com/cities/top-10-cafes.html

Dois eu já conheço. Espero adicionar mais um par à minha lista.

CAFÉ IMPERIAL, Prague

Prague's flourishing café society of the late 19th century led to the opening of several grand cafés in the city. While many died out after WWII, others have survived and their former glory has been restored.
Café Imperial is the greatest example, known as an Art Deco gem now stunningly brought back to life. Its ornate mosaic andtile-covered interior is one of the world's most incredibly beautiful backdrops for break fast in the morning, afternoon tea, or to try a selection of Czech dishes.
www.cafeimperial.cz

-SEE THE PRAGUE CITY GUIDE

5 | CAFÉ DE LA PAIX, Paris

The world's first café is said to have been Paris' Le Procope, but the city's most famous coffee shops are Café Flore and Les Deux Magots. They're the ones that come in every guidebook and that get inundated by tourists every day. Equally touristy is Cafe de la Paix, but this one is truly worth venturing into, as it has the French capital's most stunning café interior. It was built by the same architect as the Opera House seen across from it, with an ornate stucco ceiling, gilded walls, and marble tables. Equally monumental are the pastries, often sculpted by local designers.
www.cafedelapaix.fr

Do Conexão Paris

A minha resposta para a questão acima é imediata: na primavera ou no outono. Quer dizer, em abril, maio, junho e em setembro e outubro.


Nestes meses não está mais – ou ainda – desesperadamente frio e os dias secos, poluídos e quentes do verão não chegaram ou já terminaram. Em abril, maio e junho pode fazer um friozinho gostoso, tipo blusa de lã, blazer e trench. Nada de casacos pesados do inverno e ombros arqueados com o peso das camadas de roupa. Mesmo cenário para os meses de setembro e outubro.

Nestes estações a oferta cultural é imensa. Esta precisão é importante porque no verão europeu – julho e agosto – o número de espetáculos, concertos e exposições, em Paris, diminui muito. Todos viajam e as Operas de Paris e vários teatros interrompem a programação para férias coletivas. Os bons restaurantes e até o famoso sorvete Berthillon da ilha Saint Louis fecham suas portas.



Na primavera e no outono, os parisienses estão na cidade. Não saíram de férias ainda ou já voltaram do dias passados na Córsega, na Normandia ou na Bretagne. E Paris sem os parisienses não é a mesma cidade. Na primavera eles invadem os terraços dos cafés felizes porque o inverno acabou e o sol mostrou le bout de son nez. As praças ficam cheias (foto 1), todos à procura deste sol que demorou tanto a voltar. No outono, voltam para os mesmos terraços, desta vez bronzeados, radiantes porque passaram o verão na praia.

Na primavera os jardins e parques estão maravilhosos, ficamos emocionados em Giverny (foto 2), felizes em Versailles, calmos assentados nas cadeiros do Luxembourg. No outono, eles continuam maravilhosos por outras razões e a cor sépia invade tudo (foto 3). E tem os champignons e um cepe ( foto 4) bem preparado vale uma travessia do Atlântico.



Para terminar, a única razão válida para enfrentar o inverno é o romantismo da iluminação de Natal e a única justificativa séria para conhecer Paris em pleno verão do mês de agosto é a grande oferta de diárias a preços mais baixos.

Pointer le bout de son nez - mostrar a ponta do nariz – que dizer aparecer discretamente após uma ausência prolongada.

OBS: NÓS VAMOS EM OUTUBRO!! ACERTAMOS NA ESCOLHA! \o/

Minhas melhores viagens acontecem assim de supetão. Supetão para os meus padrões, obviamente, que gosto de tudo muito planejado e organizado!! Para alguns, pode parecer uma chatice, mas garanto que ninguém até hoje reclamou dos meus roteiros e de como consigo aproveitar o máximo em pouco tempo. Mas haja perna!

Eu sempre pensei que minha primeira viagem à Europa seria para Pompéia, pois sou fascinada pela história da região. Mas, algumas frustrações em abril e outros convites pelo caminho foram suficientes para decidir que este ano eu iria conhecer a Alemanha e finalmente visitar o TH (antes que ele volte para o Brasil). Aí veio Debby e perguntou se poderia ir. E se a gente não poderia dar um pulinho em Paris. Oui chérie! Depois o Marcílio sugeriu uma rápida visita em Amesterdã. E como Berlim é do lado da Polônia, por que não ir à Cracóvia? E lá vem o TH me contar sobre os encantos de Praga....

Ao ouvir sobre o novo roteiro, ganhamos uma nova companheira de viagem: a Cecília! E cá estamos nós tentando encaixar tudo no orçamento e nos poucos dias de férias!!

Por enquanto, sei que desembarcamos em Paris e voltamos de Berlim! E não vejo a hora de de pisar no velho continente!!! Vamos voltar sem um tostão, mas tenho certeza que felizes, felizes!

A vida é assim, né? Cheia de caminhos tortos. Mas por mim não tem problema, desde que termine num charmoso bistrô em Paris!

Por Cecília Olliveira

Quando a Morgana me chamou pra viajarmos pra Europa, em outubro, e disse que a Alemanha estava no roteiro, pensei: "Hum, tenho uma vontade de ver o palco da Segunda Grande Guerra e poder ver de perto o Museu do Holocausto".

Pois bem, o nome do Museu é mais especificamente Topografia do Terror. Este é o nome do museu dedicado aos crimes nazistas, inaugurado em este mês em Berlim. Localizado nos números 8 e 9 da Prinz Albrecht Strasse, o lugar onde ficava o quartel general da Gestapo, a polícia secreta nazista, e da SS, o novo museu, que custou 23 milhões de euros, substitui uma exposição temporária que atraía meio milhão de visitantes por ano.

Construído sobre os antigos sótãos da Gestapo - único vestígio dos edifícios originais -, o museu de dois andares, em vidro e aço, dá a impressão de estar flutuando sobre o chão.


Esse pedaço do Muro de Berlim fica em frente ao museu a céu aberto "Topografia do Terror".


Nas paredes há fotos de líderes nazistas, de pessoas presas pela Gestapo, assim como de execuções, e placas que tentam explicar os esforços feitos no pós-guerra para julgar os culpados.

A cerca de 100 metros do museu, encontra-se o monumento aos judeus assassinados na Europa, inaugurado há exatamente cinco anos.

O monumento, cujos 2.700 cubos de concreto cobrem uma superfície equivalente a um estádio de futebol, conta com uma exposição subterrânea que recebeu mais de 2,3 milhões de visitantes desde 2005, segundo seu diretor, Uwe Neumärker. O lugar está entre as dez principais atrações turísticas de Berlim, segundo o Escritório de Turismo da cidade.

*Com informações da Da AFP Paris

Por Cecília Olliveira

No fim do ano passado, Stuart Emmrich, repórter do o NY Times prestou um grande “favor a humanidade”. Bom, ao menos a parte da humanidade que anda pensando em dar um pulinho na Europa.

Ele fez uma pesquisa e publicou uma lista de 100 hotéis com diárias de até € 150. De Amsterdã a Venice, ele dá dicas de lugares para se hospedar não apenas por preço, mas dá endereço, telefone e site do lugar. Tem alguns que ele até dá uma breve opinião. Facilitou bem nossa vida não?

Dá uma olhada nos exemplos e depois confira a lista completa clicando aqui:

Barcelona





Market Hotel Passatge
Sant Antoni Abad, 10
(34-93) 25-1205
www.markethotel.com.es
65 euros



Berlin







Circus Hotel Rosenthaler Platz 1
(49-30) 2000-3939
www.circus-berlin.de
78 euros



Paris







Les Chansonniers 113,
Boulevard de Ménilmontant 75011
(33-1) 43-57-00-58
http://www.leschansonniers.fr/
59 euros



Praga






Hotel Aureus Clavis Nerudova 27
(420- 257) 534-569
www.aureusclavis.com
55 euros

Por Cecília Olliveira

Mas quem será que vai nesta tal viagem a Europa? Bem... Na verdade quem ia mesmo era só a Morgana, que te um uma amigo que mora na Alemanha e a convidou pra visita-lo. Aí... comentou com a Debby... que tinha o sonho de conhecer Paris (bem como eu!!) e aí ja viu né... Uma fala pra outra e tals... Aí pensamos: "É agora ou nunca que a gente conhece a Europa!"

Obs: Ao menos não vamos com hospedagem na Alemanha!! rs

Então, aí vai um perfilzinho básico de quem somos e a que viemos.. rs


Essa sou eu, Cecília, mineira, mas morando no Rio há 2 anos. Tenho um perfil meio (muuuuito) diferente das minhas ilustres companheiras de viagem.

Sou Jornalista, como a Morgana, minha quase ex-editora-chefe preferida. É que eu resolvi seguir a minha "veia-policial" e sabe como é né... Rio de Janeiro... Tudo a ver!

Me especializei em Segurança Pública e Administração Pública e hoje assessoro um projeto responsável pela construção do Índice de Homícidio na Adolescencia (IHA), um projeto do Observatório de Favelas, Secretaria Especial e Direitos Humanos, Unicef e Laboratorio de Análise da Violência, da Uerj, que se chama PRVL (Programa de Redução de Violência Letal contra Jovens e Adolescentes). Trabalho no Complexo da Maré, RJ.

Esta é a Morgana Campos, também jornalista, só que mestre em América Latina (Phyna ela, não?)

Apesar da peruca loira, de sueca a Morgs (sim, a chamo desse jeito, mais fácil e menor) não tem nada. Ela nasceu em Aracaju, mas é nômade. Quando virou menina-moça-que-precisava-escolher-uma-profissão, foi cursar Jornalismo na USP, depois morou um tempinho no Canadá e agora é 'naturalizada carioca', se é que tem jeito... Amante de corrida e atualmente faixa laranja de Krav Magá, vive tentando convencer as amigas a ingressarem na vida saudável.... sem muito sucesso. Ah, também viciada em cinema, chocolates, lichia, séries e compradora voraz de livros! Queria viver num mundo lilás, mas por enquanto vai se virando com as cores que aparecem.


A Debby é carioca de verdade. Uma "sandy", como a chamamos, porque é a mais menininha e nós (na verdade elas nao me acham tão menininha assim, dados meus assuntos preferidos... rs). Uma dvogada que adora a Hello Kitty, ama tudo que é cor de rosa, ligadona em moda e esmaltes e que claro, nos dá consultorias de 'layout" rs.

A Morgs e a Debby trabalham juntas, almoçam juntas, fazem unhas juntas, fazem compras juntas... unha e carne, 'tendeu'?